A inclusão de crianças com
deficiência cresce e muda a prática das creches, pré-escolas e
ensino fundamental. O aumento do número de crianças deficientes na
educação infantil faz parte no movimento mundial pela inclusão.
Mas se a política de inclusão educacional traz benefícios para
todos, também lança novos desafios para instituições, professores
e sociedade. O número de crianças com algum tipo de deficiência na
rede regular de ensino do País cresce a cada ano. O impacto da
política de inclusão na educação infantil pode ser medido pelo
crescimento das matrículas entre 2002 e 2006. O crescimento não é
casual, mas resultado da mobilização da sociedade brasileira.
A Constituição Brasileira de
1988 garante o acesso ao ensino fundamental regular a todas as
crianças e adolescentes, sem exceção, e deixa claro que a criança
com necessidade educacional especial deve receber atendimento
especializado complementar, de preferência dentro da escola. A
inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção da Guatemala, de
2001, que proíbem qualquer tipo de diferenciação, de exclusão ou
de restrição baseadas na deficiência das pessoas. Segundo Eugênia
Augusta Gonzaga Fávero, procuradora da República responsável pelos
direitos do cidadão no Estado de São Paulo, no biênio 2002–2004,
“o acesso das pessoas com deficiência ao ensino formal é
garantido até pela legislação penal, pois o artigo 8 o, da Lei no
7.853/89,prevê como crime condutas que frustram, sem justa causa, a
matrícula de aluno com deficiência”. Sendo assim, a exclusão é
crime.
Diante disso acreditamos na
inclusão coerente, organizada em princípios lógicos que privilegie
a adequação do ambiente com as necessidades do aluno, a formação
do profissional com habilidades e somente então a integração do
indivíduo. Pensamos que desse modo criaremos oportunidades básicas
para a estimulação e desenvolvimento global do aluno. Como o
envolvimento da família,para que a família se mostre interessada e
valorize a educação escolar dessas crianças com deficiências,seja
ela qual for,a escola deve estar preparada,apesar de ainda em sua
maioria não oferecerem acessibilidade a essas pessoas. Diante desse
contexto a escola Lírios do Vale, visa pelo processo de inclusão e
preocupada com a aprendizagem de todos os seus alunos,principalmente
os que são incluídos nos atendimentos especializados,buscará
oferecer acessibilidade a futuros alunos cadeirantes,já pensando em
oferecer ainda nesse semestre uma rampa para facilitar o acesso dessa
possível clientela,este é um dos nossos compromissos com a educação
do Município de Augusto Corrêa,em especial do bairro Lírios do
Vale.
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